terça-feira, 31 de julho de 2012

Perdas e Ganhos

O Brasil começou com o pé direito as Olímpiadas. Logo, no primeiro dia ganhamos 3 medalhas. Uma de cada cor para nos encher de expectativas.

Ouro: Sarah Menezes



Com seu jeitinho tímido ela derrubou todas as adversárias e entrou para história como a primeira judoca brasileira a ganhar uma medalha de ouro. Depois timidamente subiu ao pódio para receber seu merecido prêmio. Vitória de uma piauense de 22 anos que sempre se recusou a trocar sua cidade para treinar no Rio ou em São Paulo. Sua justificava era de que não precisaria abandonar suas raízes para se tornar vitoriosa. E não precisou mesmo. Vendo-a em ação pareceu tão fácil vencer. A sensação era de que estava lutando com suas conterrâneas em seu centro de treinamento. Deu aula de segurança e confiança.


Prata: Thiago Pereira



Demorou, mas veio a tão sonhada medalha olímpica. Desde que despontou nas piscinas brasileiras aos gritos maternos de "vaiiiiii Thiago" buscava esse pódio. Em Pequim, passou perto com o quarto lugar. Dessa vez, passou perto foi do ouro. Essa medalha é resultado de um trabalho incansável de tentar vencer o fenômeno Michael Phelps. Ele conseguiu. O americano não foi sequer para o pódio.


Bronze : Felipe Kitadai




No dia de seu aniversário se tornou medalhista olímpico. Talvez, seu pedido tenha sido por uma de ouro, mas garanto que não está reclamando da cor que ganhou. Sua emoção após a última luta foi contagiante.

Alegria de pobre dura pouco...

Durou muito pouco nossa esperança. O ginasta Diego Hypolito nos trouxe de volta à realidade a não se classificar para as finais da competição de solo, prova em que era favorito. Como em Pequim viu seu sonho ir embora ao sofrer uma queda. Logo, após a exibição, declarou em entrevista: "Amarelei". Não entendo o que acontece com ele. Diego é um atleta de ponta, conta com patrocínios, disputa as principais competições, se dedica ao esporte, está acostumado a competir sob pressão, mas parece que nas Olímpiadas nada disso conta. Nas duas vezes perdeu para ele mesmo. Se tivesse executado sua série mais simples teria ganho a medalha de ouro, sem muito esforço, tamanha a sua superioridade. Uma pena. Espero que se recupere e dê continuidade a sua carreira.


 E desde, então, não ganhamos mais nada.


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Olímpiadas 2012

Nos próximos dias nos dedicaremos a comentar os Jogos de Londres 2012. A abertura oficial será dia 27 às 17h, horário de Brasília. Mas, as competições de futebol já comerçaram. Ontem, foi a vez das mulheres estrearem com goleada (5x0) contra a fraca seleção de Camarões. Hoje, Neymar, Lucas e cia darão início a busca pelo ouro olímpico. Título que falta a extensa sala de prêmios da Seleção. O Brasil enviou o que tinha de melhor para Londres. Temos jovens de talentos reconhecidos internacionalmente. Se em edições passadas a CBF não valorizava tanta a competição agora a tem como prioridade do ano. Alguns, mais alarmistas, afirmam que senão vencer, Mano Menezes, dará adeus ao comando da seleção. Em contrapartida, a seleção feminina continua com o desejo antigo de conquistar os Jogos. A realidade, infelizmente, é cruel demais. Nossa seleção não se renovou como era preciso, principalmente, no setor defensivo e agora, além das americanas, temos que nos preocupar com as japonesas em grande momento após a conquista da Copa do Mundo.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Eu prometo

Manter uma regularidade nos posts. A rotina corrida talvez me impeça de passar por aqui com a frequência desejada, mas farei de tudo para não me ausentar por muito tempo. Quanto ao tema, não me prenderei num assunto só. Talvez, escreva com mais intensidade sobre livros, filmes, esportes e música. No entanto, todo e qualquer assunto poderá ser debatido aqui.

Eu te batizo...


Antes de iniciar os traballhos vamos a explicação do nome...
Quando era criança meus pais obrigavam meus irmãos mais velhos a me levarem a tiracolo em suas brincadeiras. Eles, claro, detestavam essa minha intromissão. No entanto, como era isso ou ficar em casa lá ia eu me achando por estar com os mais velhos. Não bastava me levar eu tinha que participar também senão a choradeira começava.  Brincava, mas por ser a mais nova da turma não tinha credibilidade. Meus pontos não valiam, meus gols não eram computados, ninguém me levava a sério, enfim era café com leite. No início, ficava injuriada com aquilo. Queria ganhar. Queria ser levada a sério. Com o tempo percebi que o apelido era inofensivo e passei a me aproveitar dele. "Ah é, não vão me marcar, então no Pique-Bandeirinha vou pegar a bandeira sempre". Até que um belo dia perdi a condição de café com leite e passei a ter meu talento reconhecido.


Por outro lado, havia a bebida quentinha preparada por minha mãe. Destestava ver meu talento diminuido nas brincadeiras, mas amava essa mistura.  Para mim mais café que leite. Hoje confesso que prefiro o café puro e simples, mas ainda não resisto ao "marronzinho". Tantos significados para uma simples expressão é, mais uma, prova da maravilha que é a língua portuguesa. Essas três palavrinhas me proporcionam excelentes lembranças. Quando surgiu a ideia de criar o blog diversos nomes vieram a mente, mas nenhum me agradava. Até que lembrando da infância em conversa com meus essa expressão apareceu. Pronto nascia ali o blog Café com leite.